31 janeiro, 2016

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Há momentos, há palavras?

Há momentos em que as palavras fogem
Desaparecem simplesmente no ar
Há tanto a falar e tão poucas palavras
Que desalento, tento, mas há só o calar.
Há momentos que os pensamentos explodem
Rebentam como as ondas no mar
Há tantos fragmentos e cacos
Que me perco, tento, fazê-los colar.
Há momentos que as lágrimas desobedecem
Empalidecem meu semblante sem par
Há tanto para chorar e tão pouco alento
Que suspiro, tento, em vão fazê-las secar.
Há momentos que a dor é tanta
Que as palavras fogem...

Poema: Raul - 29/30 set de 2008 5AM
Image: Words by ~Shimp



Mantilha de Espectro

Sou um espectro de mim
Um avejão doente a procura dum caminho
Abantesma com corretes
Cativo transposto de carne, osso e alma.
Não sei o que queres tu de mim
Adágio incoerente estagnado internamente
Lutando contra a corrente que teima encadear em mim
Vaga o sorriso que um dia foi meu, Sonhos passados Quixotescos
Tão presentes, dantescos.
Vaga a lembrança das tentativas vãs.
Sinto falta do cheiro que o nariz já não sente
sinto falta, descontente, capenga
a esqueda num pedido brusco, que é uma beleza!
eu nunca vi assim... tão perto e tão aparente.
Você vem e vai e manda vir
Sua corrente não deixa escapulir
é madeira que não dá cupim!
De lei, mas o que queres tu de mim?
Sacode céu , treme terra
vibra tudo o que há abarcado...
melhor não se meter com faca de dois gumes
não convém brincar!

Raul - 10/03/2008



Historia da Criação do Tinta Rubra

Tinteiros... estranho o título né?

AHAHA.. pois é.. essa foto é uma relíquia, os tinteiros reunidos.. :P para quem não entendeu senta que lá vem história:

em 25 de Agosto de 2000, este que aqui vos escreve, para variar quase no mesmo horário tinha uma discussão com o senhor de vermelho ali ao lado na foto sobre um grupo que seria criado. O senhor da foto, Adriano Siqueira, conseguiu guardar o histórico daquele dia:

DEUS_NOiTE 25/8/200 01:49 me diz uma coisa.. qual o nome que c acha legal
para o grupo de contos?

Lord Dri 25/8/200 01:51 boa essa.. :)
espera...
bom... vampire-stories

DEUS_NOiTE 25/8/200 01:51 hum prefiro alguma coisa menos popular.. menos
comum..

Lord Dri 25/8/200 01:53 ok eu penso em algo...
write-vamp...

DEUS_NOiTE 25/8/200 01:54 os grupos que já existem sao:
Vampirevich - filha de vampiro em eslavo filha
da tradiçao vampirica atual.
Anne Rice BR - familia Annerice
PsyVampyr - Vampirismo energético..

Entraria embaixo.


Lord Dri 25/8/200 01:57 vampstories
literavamp
vampitura
vampiroscontam


DEUS_NOiTE 25/8/200 01:57 Solte sua imaginação, mergulhe no beijo negro e
na vida eterna sem medo. Passe a contar a sua
história, os seus segredos, os seus desejos. A
líbido liberada no beijo ardente de sangue do
Vampiro... a busca.. a força... Escreva e seja
bem vindo ao Grupo de Contos do Mundo Vampyr.

descrição, q c acha?

Lord Dri 25/8/200 01:58 descriçao maravilhosa... :)

DEUS_NOiTE 25/8/200 01:58 precisamos achar o nome do grupo...

bloodstories@egroups.com eu pensei... mas fica
muito americanizado..

Lord Dri 25/8/200 02:00 é mesmo...
escritocomsangue...
canetadesangue
diariodumvamp

DEUS_NOiTE 25/8/200 02:01 tintarubra ?

sinonimo disso...

Lord Dri 25/8/200 02:02 é... parece legal..
tintarubra@egroups.. :)


DEUS_NOiTE 25/8/200 02:02 tintarubra@egroups.com lembra o que?

Lord Dri 25/8/200 02:03 lembra
saraiva :)


DEUS_NOiTE 25/8/200 02:03 é.. vai ser legal.. :)

DEUS_NOiTE 25/8/200 02:03 lembra saraiva?

Lord Dri 25/8/200 02:04 sim.. pior que lembra.. :)
estou pensando mas tintarubra parece o mais
ideal... :)


Lord Dri 25/8/200 02:14 tintarubra.. :)


DEUS_NOiTE 25/8/200 02:15 é.. to acahando que vai icar tintarubra
mesmo

Lord Dri 25/8/200 02:16 é o melhor que a gente conseguiu.. ;)

DEUS_NOiTE 25/8/200 02:17 tenho algumas em latim..

tempus et virtus = coragem do tempo

Lord Dri 25/8/200 02:17 hahaha
nao da
tintarubra ainda é melhor...

:)

DEUS_NOiTE 25/8/200 02:18 é.. fiquemos com o tintarubra

Lord Dri 25/8/200 02:18 legal.. :)
gostei desse :)

DEUS_NOiTE 25/8/200 02:19 certo.. hehehe.. qual categorai se enquadra
contos? literatura?

Lord Dri 25/8/200 02:19 contos, literatura, e historias.. :)

Pronto... foi fundada a Tinta Rubra. A lista cresceu, desenrolou, criou perninhas, caminhou e hoje é um dos lugares da internet que você encontra vários autores de livros acerca de vampiros. O tempo passa. São 8 anos já só de lista... é.. mas valeu a pena.

Na foto histórica, os fundadores, primeiros moderadores no lançamento de mais um livro que já comentei no post anterior. Sinto orgulho por isso... coisas que fizemos no verão passado.. ;-)




ligado 12 fevereiro 2008


Amor dos Arcanos

credito do artista: http://decima.deviantart.com/art/tarot-cards-63357597

Eu tenho esse desejo:
Louco. Tanto que me perco
Em pensamentos sentidos, sofridos.
Calado gritante. Em atos que transformam fatos.
Contrastados, afastados.
Em um oito ou oitenta, sem certeza de nada.
Mas que começa.
Se empertiga.
Se atormenta.
Como um Mago iniciado num problema insolúvel
Que sem saber, sabendo. Querendo,
Mesmo sem poder. O tendo.
Não o querendo. O quer.
Que dá seu primeiro passo.
Numa resolução irresoluta.
Num caminho qualquer.

Tenho medo.
Medo de você e de mim.
Medo de tentar de novo neste ciclo sem fim.
De dor, amor, prazer, pudor, calor e novamente dor.
De fazer uma loucura, como Joana das lendas romanas
A papisa de um dom, que com força.
Caminhando entre todos, sem ser percebida. Está lá.
Que dita o caminho de um crescimento.
Que machuca. Que dói.
Que alicerça essa dor no fundo d’alma.
Escondida, enclausurada em seu próprio pesar.
Num sorriso de Monaliza, imprecisa.
Como quando olho tua foto
Sem saber o que fazer.

Quer fazer uma loucura? Eu faria.
Fazer-te-ia juras de amor eterno.
Sabendo que o eterno não dura.
Desgasta-se. Transforma-se. E mata.
Mata em mim qualquer coragem,
De esperança, de um sorriso e de uma certeza.
De esperteza. Que me aprisiona.
Num abandono auto-imposto.
Pois sou cúmplice nesse crime e castigo não planejado.

Eu sucumbiria ao teu poder ó imperatriz soberana
Como um súdito leal. Porém desconfiado. Auto-preservado.
Punindo e infligindo a teu legado. A mim mesmo.
Que agora é todo dor. Pesar.
Com tua ausência tão presente.
Carente. Mesmo sorridente. Sem saber qual caminho pegar.
Perdido. Pois você faz, fez e fará parte mim.

Sou e fui um Imperador soberano. Forte e Fraco.
Mas que exerce seu poder. Num eterno ciclo sem fim.
Com incertezas tão certas. Que parecem ignóbeis diante do teu esplendor.
Com sorridos. Impropérios. Dá a sua sinceridade obliqua.
E ao teu olhar de Capitu. Com conquistas verdadeiras.
Que se desfazem no ar.
Se espalham como cinzas
De um corpo cremado sem alma a ressuscitar.

Cretino como qualquer homem.
Plácido e límpido como um folha em branco.
Riscada, rasgada.
Que se perde diante de um amor.
E vai com o vento, sem mais nada a perder além da razão.
Nesse amor passageiro, cheio de suspeitas.
Concretas. Certas e Passadas.
Que não importam mais em nada.
Sendo e querendo ser teu. Aliás,
Sou teu, um ateu em busca de respostas.
Que grita pelo teu nome nos teus sonhos.
Que clama aos céus, a terra, ao Papa e a Belzebu.
Que move montanhas, mas que hoje cai
Num triste sonho pesadelo de amor.
De um abismo sem fim,
Rodopiando, tonto.
Perdido no ar.

Como eu gostaria de um amar de novos Enamorados,
Dar-te-ia o que me foi pedido.
Louco pelo calor do teu ventre. Dos teus beijos, abraços quentes,
Da tua cabeça em meu peito. Sorridente. Triste.
Acolhedor.
Aprendi minha lição.
Da união e da dúvida de dois seres, que se completam, sem se anularem.
Que buscam um ao outro na paixão, na compreensão
Na razão inexistente de existir pelo outro, sem outro.
Sem compreender por que tudo ficou para trás.
Tudo se perdeu, deixou de existir.

Como num carro de uma montanha russa
Que sobe e desce, gira, diverte, amedronta.
Com altos e baixos, coisas da vida.
Seguindo reto pelo caminho traçado,
Destinado ao futuro incerto e na direção de nós dois.

Catapum. Ó acidente fatal. Dois para cada lado.
Já estávamos assim.
A justiça divina pesando a balança do amor.
Cataplam. Pende-se para um lado o dissabor.
O amor e a paixão para outro.
E cada um ensimesmado
Trata as fraturas da batida do coração.

Agora sou um Eremita, ansioso pelos teus abraços
Bruto, pelas tuas lágrimas
Cômico pelo teu sorriso
Inabalável em um eterno fracasso.
Sem uma lágrima para derramar mesmo com coração partido.
Carregado. Para ser transplantado em outro homem
Que começa a existir.

Queria chorar no teu colo
Abraçar-te e sentir-me forte de novo
Mas é tudo tão novo. O brilho forte dá luz.
De um parto, partido num dúbio significado.
Na cegueira da escuridão. Sem visão.
No horizonte, só tempestade.
Num giro eterno que a roda da fortuna promete

Céus. Inferno. Anjos. Demônios. Alegrias. Tristezas.
Júbilo. Dor. Ó dor que não se vai.
Estes assaltos de altos e baixos para recompensar essa a dor
Que sempre torna a vir.
Mais forte, mas pungente a cada instante.
Menos aparente, mas tão dilacerante quanto da primeira vez.
É mostrar no esplendor que nem esteve ali.
Éramos dois. Quero ser dois novamente.
Quero recomeçar a girar.
Quero gritar.
Quem é você? A observar. Será que estás acima?
Ou embaixo?
O que fazer?

O poema todo não cabe aqui.... :-/
continua: http://mundovampyr.spaces.live.com/blog/cns!5D46570095BCB829!677.entry



Nos dias 9 a 11 de novembro de 2005 a FEA/USP e a FGV/EAESP realizaram o VIII ENGEMA – Encontro sobre Gestão Empresarial e Meio Ambiente na EBAPE da fundação Getulio Vargas (FVG) no Rio de Janeiro. O ENGEMA reúne pesquisadores, empresários, administradores, ONGs ambientalistas, estudantes e profissionais de diferentes áreas objetivando o intercambio, a divulgação de práticas de gestão ambiental e o estimulo à produção de novos conhecimentos e abordagens administrativas que contribuam para a proteção do meio ambiente e para a melhoria da qualidade de vida. Neste ano, vários trabalhos da UNINOVE marcaram presença, entre eles o artigo sobre Gerenciamento de resíduos tóxicos de lâmpadas fluorescentes dos alunos de administração e marketing – Cristiane A. Conceição, Fernanda O. Prado e Raul de Oliveira sob a orientação das professoras Márcia Michelloti e Maria Tereza Saraiva de Souza. É a Uninove incentivando a pesquisa!"




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